Saturday, June 13, 2009

Pro meu amor, de novo...

Soneto do amor total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

-Vinícius de Moraes-


Sei que estou atrasada, sei que eh O mesmo Soneto que jah te enviei outras vezes, mas cada vez que o leio, fico mais aflita em repeti-lo pra ti, De. Te amo muito e, se as vezes nao sei como lidar com os altos e baixos da vida, me perdoa, estou aprendendo. Obrigada por tudo, sempre.

Beijo, Be

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